marginais que somos
comemos pelas beiradas
o pão que o diabo amassa
do trigo que nós plantamos
nosso trabalho é salgado
e a vida respinga cansada
descansamos à sombra eterna
da grande injustiça de um deus
Coisas desimportantes
"garanto que uma flor nasceu/ É feia. Mas é flor. Furou o asfalto, o tédio, o nojo e o ódio." (Carlos Drummond de Andrade)
quinta-feira, 21 de novembro de 2013
segunda-feira, 15 de julho de 2013
domingo, 28 de abril de 2013
surreal
devaneio
método de intuir
aquilo que
realmente há
por trás
da máscara
surreal
que a vida
insiste em usar
fenda e fresta
quem é você
quando acaba a
festa
as cartas que não escrevi
domingo
penso em
escrever cartas
para deixar
saudades
no envelope
da distância
é pena
que amanhece
segunda-feira
e a saudade
correspondência
vai esperar
a semana
inteira
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