abismo de rosas
o tempo cavando
saudades silenciosas
"garanto que uma flor nasceu/ É feia. Mas é flor. Furou o asfalto, o tédio, o nojo e o ódio." (Carlos Drummond de Andrade)
domingo, 26 de fevereiro de 2012
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
apagou-se a luz
houve tempo em que na luz
só quem acendia era o cachimbo
não tinha amor não tinha jesus
só almas desamadas lançadas ao limbo
na passarela da cidade
a miséria desfilava sua beleza
quem olhasse sem vaidade
podia contar os ossos da pobreza
então o governador,ilustre senhor
mandou descer o cacete
deu ordem pra varrer a dor
para baixo do tapete
agora o transeunte sempre ausente
que nunca sujou seus pés naquela calçada
pode levar seu desprezo para passear
pela rua vazia no meio da madrugada
só quem acendia era o cachimbo
não tinha amor não tinha jesus
só almas desamadas lançadas ao limbo
na passarela da cidade
a miséria desfilava sua beleza
quem olhasse sem vaidade
podia contar os ossos da pobreza
então o governador,ilustre senhor
mandou descer o cacete
deu ordem pra varrer a dor
para baixo do tapete
agora o transeunte sempre ausente
que nunca sujou seus pés naquela calçada
pode levar seu desprezo para passear
pela rua vazia no meio da madrugada
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