Inspirado no seu Hai-cai e na poesia " Fontes" do Manoel. Aceito suas sugestões de aprimoramento da poesia =)
Aprende-se que flores vivas nascem na poesia das crianças Elas são sensíveis demais para comerem uma semente plantam nas terras inférteis dos adultos a doce sabedoria do sentir e ver, e tocar, e ser Nós, garimpeiros de primeira viagem, sempre esquecemos de regá-las pela manhã. Com os pássaros aprende-se a ver a terra como o que ela é: um grande grão de pele de veludo, cheio de feridas asfálticas e parasitas Alcançamos os grandes ares, mas ainda respiramos o odor do seu suor. Os Andarilhos, sem fronteiras para os seus sonhos,aprendem a desaprender a ciência cega do homem que perde na procura da exatidão a sabedoria da sensibilade do olhar e sentir sem mudar o que já existe passa-se e que muda é o mundo ele nos recorta em cada pedacinho com uma história nova. E somos isso: colcha de retalho mal-costurado. Não sabemos contar a nossa própria história.
Inspirado no seu Hai-cai e na poesia " Fontes" do Manoel. Aceito suas sugestões de aprimoramento da poesia =)
ResponderExcluirAprende-se que flores vivas nascem na poesia das crianças
Elas são sensíveis demais para comerem uma semente
plantam nas terras inférteis dos adultos a doce sabedoria do sentir
e ver, e tocar, e ser
Nós, garimpeiros de primeira viagem, sempre esquecemos de regá-las pela manhã.
Com os pássaros aprende-se a ver a terra como o que ela é: um grande grão de pele de veludo, cheio de feridas asfálticas e parasitas
Alcançamos os grandes ares, mas ainda respiramos o odor do seu suor.
Os Andarilhos, sem fronteiras para os seus sonhos,aprendem a desaprender a ciência cega do homem
que perde na procura da exatidão
a sabedoria da sensibilade do olhar
e sentir sem mudar o que já existe
passa-se e que muda é o mundo
ele nos recorta em cada pedacinho
com uma história nova.
E somos isso: colcha de retalho mal-costurado. Não sabemos contar a nossa própria história.