monólogo de dois
eu tudo agora
você nada depois
primavera de maio
ou você muda tudo
ou eu saio
se cada homem é uma
ilha
eu só
exílio
entre a vida e a
morte
um risco
qualquer poesia é
sorte
toda a espiritualidade cabe num arma(zen)
amontoada no sótão
poeira e papéis
depois da janela - a vida
um jardim de lírios
delírio e lira
suicídio inevitável
todos os impulsos
serão cortados
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